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Salário mínimo: risco fiscal amplia debate sobre reajuste

DATA: 15/01/2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até dois salários mínimos será mantida no orçamento de 2025. Com o aumento, o teto passará para R$ 3.036,00.

Haddad também chegou a anunciar a intenção do governo em propor ao Congresso Nacional a isenção de IR para rendimentos de até R$ 5 mil mensais.

Além da isenção, o ministro destacou a inclusão dos programas “Vale-gás” e “Pé de Meia” no cálculo do Arcabouço Fiscal. 

Apesar de todas essas promessas, o mercado financeiro mostra preocupação com a trajetória da dívida pública, uma vez que o prêmio de risco para empréstimos à União segue em alta devido à desconfiança.

Conforme apontam os dados, a dívida bruta do Brasil subiu de 52% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2013, para 78% atualmente e especialistas alertam para o impacto fiscal das políticas econômicas e sociais do governo.

Um dos fatores de pressão fiscal é a política de aumento real do salário mínimo. Ainda neste ano de 2025, o reajuste gerará um custo adicional de R$ 14 bilhões, chegando a R$ 87 bilhões acumulados até 2027.

O ministro também reforçou que os aumentos do salário mínimo respeitarão os limites do Arcabouço Fiscal, porém o impacto previdenciário e orçamentário é um dos principais desafios da gestão.

Além disso, o governo equilibra iniciativas sociais e pressões fiscais, buscando manter a credibilidade econômica. Logo, a expectativa recai sobre o Congresso Nacional para avançar nas reformas tributárias propostas.

Com informações da CNN Brasil

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